Dicas de Saúde

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O tratamento da insônia se inicia após um diagnóstico correto, da identificação e abordagem da causa da insônia quando podemos detectá-la. De modo geral, a prescrição de medicamentos que ajudam a dormir e não provocam dependência química, associada a medidas comportamentais e cognitivas, é a melhor forma de tratamento. Os médicos e profissionais da saúde, como psicólogos e assistentes sociais, podem ajudar as pessoas com insônia a reconhecerem os seus sintomas, os seus hábitos, por vezes inadequados e, por meio de aplicação de técnicas especializadas, podem proporcionar uma melhor qualidade de sono e de vida.

Atualmente as dificuldades respiratórias durante o sono são causas freqüentes de um sono de má qualidade. São situações que podem provocar pequenas pausas respiratórias conhecidas como apneia, que culminam em curtos despertares. Como esses pacientes apresentam muitas apneias e, consequentemente, muitos despertares, podem achar que estão dormindo uma grande quantidade de horas de sono, porém acordam cansados e sentem muita sonolência durante o dia. Doenças que causam dores, principalmente durante a noite, também podem provocar insônia. Existe um quadro clínico, a fibromialgia, que predomina nas mulheres e se caracteriza por pontos dolorosos em determinadas regiões do corpo além de outras doenças físicas, como distúrbios hormonais, hiper e hipotireoidismo, algumas doenças psiquiátricas e neurológicas, como ansiedade, depressão, doença de Parkinson, doenças cerebrais isquêmicas e a doença de Alzheimer que também podem provocar insônia.

A insônia tem muitas causas, sendo algumas delas problemas psiquiátricos como ansiedade, depressão, uso de alguns medicamentos em longo prazo e de bebida alcoólica; no último caso, principalmente após a suspensão do consumo. Pode estar associada a outros distúrbios do sono que facilitam sua interrupção, favorecendo o despertar. A insônia primária, que é a forma mais comum, apresenta predomínio em mulheres, mas pode ocorrer em homens também. Essa insônia se caracteriza por uma resposta anormal a estresses, como, por exemplo, perdas, dificuldades financeiras, doenças, ou até mesmo coabitar com um parceiro, mudanças, promoções no trabalho, entre outros. Além disso, o indivíduo apresenta dificuldade para dormir durante a noite ou de dia (o que não é aconselhado), e isso é muitas vezes associado à atividade mental intensa, com maior fluxo de pensamentos.

Com freqüência, as insônias são agravadas ou podem decorrer de hábitos inadequados que adquirimos durante a vida. Geralmente é um conjunto de fatores que provocam dificuldades para dormir, associados à predisposição para se ter insônia. Freqüentemente quem sofre de insônia tem familiares com o mesmo problema.

A insônia se caracteriza por dificuldade em iniciar o sono, ou por acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir com repercussões no dia seguinte. Muitas vezes, ocorre a sensação de sono não reparador, de má qualidade, com cansaço diurno. Outras consequências da insônia em longo prazo são irritação, dificuldade para se concentrar ou de memória, sintomas de depressão, entre outras.

Os distúrbios do sono podem influenciar negativamente o nosso desempenho durante o dia e, quando não tratados podem ser responsáveis por acidentes e também aumentar a chance de desenvolvimento de graves doenças.

Essas alterações e as conseqüências da privação de sono interferem no trabalho, na condução de veículos e operação de máquinas e em atividades pessoais. Eles também respondem por um gasto anual vultoso relacionado com custos médicos. Por outro lado, os custos indiretos, devidos à perda de produtividade e a outros fatores são provavelmente muito maiores.

Até o momento foram descritos mais de 80 distúrbios do sono, muitos dos quais podem ser controlados efetivamente quando corretamente diagnosticados. Dentre os mais comuns, incluem-se: o ronco, insônia, apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e narcolepsia.

Com o aumento da temperatura, as praias e as piscinas são os locais prediletos para um banho refrescante. Nesses casos, o resultado poder ser o aumento das inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites externas – um tipo de infecção que acomete o canal externo do órgão auditivo. Por ser quente, úmido e escuro, o canal pode facilmente inflamar-se ou infectar-se com fungos ou bactérias.

A doença é muito mais comum no verão, por causa da maior umidade do ar, do calor e dos hábitos assumidos pela população nesta estação. Afeta tanto adultos como crianças e deve ser diferenciada da otite média aguda, que apresenta uma incidência muito maior nos meses de inverno e nas crianças (até os seis anos de vida).

Quando o ambiente está úmido e quente, o contato constante com a água (muitas vezes imprópria para o banho) pode modificar o revestimento do canal auditivo externo gerando descamação e prurido (coceira). Como reação imediata, muitas pessoas costumam coçar o ouvido, e utilizam os mais variados objetos (cotonetes, tampas de caneta, agulhas de tricô, etc…) o que pode causar sérios traumas no revestimento interno do ouvido. Estas micro-rupturas na pele servem, então, como portas de entrada a microrganismos que podem causar infecções locais ou generalizadas.

É preciso tomar muito cuidado com alguns tratamentos ou métodos caseiros. Nunca pingue nada no ouvido. Algumas pessoas costumam utilizar álcool ou vinagre. Os especialistas advertem que esses tratamentos causam desidratação da pele, predispondo a infecção.

Depois da piscina e da praia, se ficar uma sensação de que existe água dentro do ouvido, é um sinal de que algo não está bem. O ideal é que antes de praticar esportes aquáticos, a pessoa procure um otorrinolaringologista para ver se está tudo correto com o ouvido.

Os sintomas mais comuns da otite externa são a dor de ouvido, que piora quando a orelha é pressionada ou puxada; a coceira no canal externo, saída de secreção, inchaço e diminuição da audição. O tratamento inclui uma limpeza cuidadosa do canal auditivo externo, que deve ser feita por um otorrinolaringologista. Habitualmente, são receitados medicamentos tópicos e analgésicos.

Os médicos não recomendam o uso de xampu, sabão e outros agentes que irritam o canal ou de hastes de diferentes espécies para manipular o ouvido (como o uso de cotonetes). Também durante o período de inflamação, não é recomendado praticar natação. Nunca pingue nada no ouvido sem o consentimento do seu otorrinolaringologista.

Para prevenir a otite externa recorrente, é preciso, em alguns casos, o uso de medicação, além de cuidados locais realizados em um consultório. É recomendável também não nadar em águas poluídas.

Sempre que tiver dor de ouvido, procure um otorrinolaringologista, pois existem outras doenças que podem estar associadas à otite externa. Somente um especialista poderá orientá-lo.

A Otoneurologia é uma área da Otorrinolaringologia que estuda o sistema auditivo e o sistema vestibular, que contempla o labirinto responsável pelo equilíbrio e pela audição. O médico otorrinolaringologista faz o diagnóstico e também recomenda o tratamento para o desequilíbrio corporal e os transtornos da audição. Estuda a relação deles com o sistema nervoso para identificar alguma doença fora do ouvido que possa prejudicar o equilíbrio corporal.

Os sintomas podem ser tontura do tipo giratória (vertigem) ou do tipo que provoca instabilidade, atordoamento e visão embaçada. Eles podem vir acompanhados também de vômitos, náusea, perda auditiva, sudorese, taquicardia, sensação de desmaios e zumbido. Esses transtornos são mais do que suficientes para procurar o especialista e fechar um diagnóstico.

Outras doenças e até o uso de certos medicamentos podem afetar também o sistema vestibular, causando tontura e falta de equilíbrio corporal. Embora seja mais rara, a origem dessa tontura também pode ser visual, neurológica ou psicológica.

O paciente deve descrever o seu histórico clínico ao médico e passar por alguns exames para investigar o órgão comprometido, além de identificar a lesão. Dependendo do caso, o tratamento pode reverter o quadro se ainda estiver no seu início. Portanto, ir ao médico especialista logo que sentir os incômodos é a melhor indicação.

A otite externa é conhecida como otite do nadador por ser contraída, também, pelo contato exagerado com a água – mar, piscina e durante os banhos. A água em contato freqüente com o canal auditivo, constituído de uma pele fina, pode remover a cera que serve exatamente para protegê-lo propiciando a inflamação. Glândulas especiais que ficam nesse canal fabricam essa cera ou cerume exatamente para afastar qualquer agentes agressores virais e/ou bacterianos e até insetos. O hábito muito difundido de remover o cerume é o caminho costuma facilitar o aparecimento da otite externa.

O excesso de água no canal cria um ambiente favorável para os micro-organismos, presentes também na água, atuarem, provocando vários incômodos, entre eles dor intensa, coceira e descamação em determinado estágio do problema. Esse desconforto faz com que a pessoa coce o local intermitentemente, causando lesões traumáticas e inflamação.

Na maioria das vezes, quando ocorre infecção, estaacontece por bactérias ou fungos que encontram no ouvido um pH alterado, alcalino e úmido. Segundo alguns estudos, cerca de 10% das pessoas já desenvolveram otite uma vez na vida, pelo menos.

Embora bastante comum nos nadadores, é bom lembrar que o uso de cotonete e grampos, por exemplo, também causam esse tipo de otite. Portanto, havendo qualquer alteração ou sintomas como os descritos, procure rapidamente um especialista, otorrinolaringologista, para não prolongar o problema o que pode levar a danos irreparáveis se não for cuidado de forma adequada.

Para evitar todos esses desconfortos, faça a prevenção. Por exemplo: evite qualquer objeto no ouvido, mesmo que seja para limpá-lo; use uma toalha enrolada no dedo para enxugá-lo; não remova a cera criada para proteção com cotonete; e utilize protetores para não deixar entrar água no ouvido.

Como as amídalas, a adenóide é um órgão do sistema imunológico que produz anticorpos para defender o organismo contra agentes estranhos. Está localizado atrás das cavidades nasais e acima do palato mole, o céu da boca. As adenóides são bem avantajadas até os cinco anos de idade, depois começam a diminuir.

Não é uma doença, mas pode vir a ser quando há o processo inflamatório. As adenoidites podem se repetir e causar muito incômodo, como dificultar a respiração, obstruir o canal entre o nariz e o ouvido médio, provocando otites e até a perda auditiva.

Entre os sintomas está o entupimento do nariz que obrigam as crianças a respirarem pela boca tendo como consequência disso a alteração da arcada dentária e da musculatura da face, além de causar ronco, apnéia, voz anasalada e secreção no nariz. Com todos esses desconfortos, é recomendável consultar um especialista para avaliar a gravidade da hipertrofia da adenóide e se há necessidade de cirurgia ou de outro tratamento.

De qualquer forma, a prevenção ajuda muito. Lavar bem as mãos com água e sabão, limpar o nariz com soro fisiológico, e não tomar remédio por conta própria. Se as inflamações forem muito freqüentes procure um médico otorrinolaringologista.

Fontes: